5ª Mostra Científica Ecoinovar

A lei brasileira nº 7.853/89 e o decreto n° 3.2298/99 pautam a sinalização obrigatória para promover a integração das pessoas com deficiência por meio de normas de acessibilidade. No decreto-lei 5.296 do ano de 2004 encontramos a orientação para projetos arquitetônicos e urbanísticos que promovam a acessibilidade. Mas a realidade na maioria das cidades não contempla as necessidades dos portadores de deficiência visual, embora, tenha avançado bastante essas ações nos últimos anos. No município de Santa Maria, RS, não se encontram sinalizadores sonoros para auxiliar na travessia e são poucos lugares que apresentam um caminho sinalizado (piso tátil). Essa carência de informações aumenta significativamente o risco para pessoas portadoras dessa deficiência, uma vez que, ocorre a dificuldade em identificar se está em uma situação segura para travessia. Nesse contexto, se faz necessário uma ação para tentar amenizar essas carências, através da elaboração de placas informativas/adaptadas para suprir essas demandas. Para desenvolver esse projeto optamos por utilizar tampas de garrafas PET, esse material gera resíduos para a natureza e apresenta longo prazo para a decomposição (aproximadamente 15 anos), tornando-se matéria-prima atrativa para a elaboração das placas. Na primeira etapa entramos em contato com responsáveis da ACDV- Associação de Cegos e Deficientes Visuais para conhecer as reais necessidades e também entender como seria possível realizar essa dinâmica utilizando nosso protótipo. Após iniciou-se a confecção das placas, adaptando as tampinhas e percebemos que a participação da comunidade de Santa Maria é essencial para que esse projeto seja bem sucedido. As primeiras sinalizações foram testadas no semáforo localizado entre as ruas Floriano Peixoto e Cel. Niederauer, região central de Santa Maria. Os primeiros resultados mostram a necessidade de uma ação de divulgação dessas informações para a comunidade.