Este trabalho é fundamentado a partir da avaliação da biodegradabilidade de canudos comercializados como sendo biodegradáveis, em amostras de água coletadas em quatro zonas de escoamento pluvial do Arroio Dilúvio sito na cidade de Porto Alegre - RS, também no desenvolvimento, a partir da produção caseira de bioplásticos, utilizando -se: amido de milho, polvilho, casca da banana e leite. A metodologia deste trabalho seguiu as seguintes etapas: a) mapeamento via Google Earth dos pontos de interesse, b) coleta das amostras de água, c) pesquisa bibliográfica e realização dos experimentos, d) produção caseira de bioplásticos, e) análise dos resultados preliminares e conclusões. Os experimentos foram realizados utilizando-se canudos biodegradáveis. A partir dos resultados obtidos, pode-se afirmar que não ocorreram perdas significativas de massa dos canudos inseridos em águas com pH básico e as amostras testadas em pH ácido apresentaram redução em massa de cerca de 6,1%. Os resultados apontam que, em águas de escoamento pluvial com pH ácido, os canudos testados, levariam cerca de 1,4 anos para se degradar o que o enquadraria como sendo biodegradável. A partir dos testes preliminares de produção caseira, foi escolhido utilizar o bioplástico produzido a partir das cascas de banana para a continuidade do projeto, devido ao seu baixo custo de produção cerca de R$ 78/kg e rendimento satisfatório (20%). Para as etapas futuras serão realizados testes de degradabilidade com novos parâmetros de controle, para verificar a degradação do bioplástico caseiro bem como analisar a viabilidade de sua utilização como matéria prima para a fabricação de artefatos plásticos.