Resumo

Apesar da intensa agenda de pesquisa sobre o assédio moral, o tema ainda é um tratado como tabu dentro das organizações (ARAÚJO, 2019). Para Barreto (2003), o assédio moral ou violência moral no trabalho é sinônimo de uma exposição de trabalhadores a situações constrangedoras e humilhantes que ocorrem de forma repetitiva e por longos períodos. A normalização e a falta de conhecimento na identificação de situações de assédio moral afetam diretamente o desempenho organizacional. Deste modo, cabe aos gestores reconhecer como acontece este tipo de violência e encontrar formas para combatê-la no ambiente laboral, organizando e aplicando políticas e práticas institucionais de prevenção e combate ao assédio moral (ARAÚJO, 2019). Tendo em vista a relevância do tema, o pressente artigo tem como objetivo analisar as políticas e práticas de prevenção e combate ao assédio moral no trabalho em uma organização da região oeste do Rio Grande do Sul. Para alcançar tal objetivo desenvolveu-se três etapas de pesquisa, sejam elas I) Analisar como a empresa identifica os casos de assédio moral no ambiente de trabalho; II) Verificar qual a atitude da empresa com relação aos casos de assédio moral identificados, no sentido de analisar se a gestão possui estratégias e ações práticas para combater esse tipo de violência no ambiente de trabalho e III) Analisar, a partir do ponto de vista dos gestores da empresa, como o assédio moral pode afetar o desempenho dos funcionários. A partir da análise dos dados apurados na organização pesquisa verificou-se como a empresa procede com relação ao assédio moral, bem como realizou-se considerações por parte dos pesquisadores referente às ações institucionais de combate ao assédio moral. O presente artigo justifica-se, pois, caso as organizações não tenham estratégias e ações para evitar e combater casos de assédio, acabam por afetar direta ou indiretamente o desempenho dos funcionários e consequentemente a produtividade e lucratividade da empresa. Além

Despite the intense research agenda on bullying, the topic is still treated as a taboo within organizations (ARAÚJO, 2019). For Barreto (2003), moral harassment or moral violence at work is synonymous with an exposure of workers to embarrassing and humiliating situations that occur repetitively and for long periods. Standardization and lack of knowledge in identifying situations of bullying directly affect organizational performance. Thus, it is up to managers to recognize how this type of violence happens and find ways to combat it in the work environment, organizing and applying institutional policies and practices to prevent and combat moral harassment (ARAÚJO, 2019). In view of the relevance of the theme, this article aims to analyze the policies and practices for preventing and combating bullying at work in an organization in the western region of Rio Grande do Sul. research, whether I) Analyze how the company identifies cases of bullying in the workplace; II) Verify the company's attitude towards identified cases of bullying, in order to analyze whether the management has strategies and practical actions to combat this type of violence in the workplace and III) Analyze, from the point of view of the company's managers, as bullying can affect the performance of employees. From the analysis of the data collected in the research organization, it was verified how the company proceeds in relation to moral harassment, as well as considerations were made by the researchers regarding institutional actions to combat moral harassment. This article is justified because, if organizations do not have strategies and actions to prevent and combat cases of harassment, they end up directly or indirectly affecting the performance of employees and consequently the productivity and profitability of the company. In addition, bullying at work can lead to sick leave and early retirement that generate costs for society, which in turn will have to bear the expenses for the recovery of