Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar os critérios e procedimentos de auditoria utilizados para emissão do relatório asseguração do Relato Integrado (RI) das empresas listadas no ISE 2020 da B3, tendo em vista que o mercado está exigindo cada vez mais das empresas maiores e melhores práticas socioambientais, bem como que atestem a confiabilidade destas. O estudo conta com uma metodologia de natureza qualitativa, documental e descritiva. Os resultados evidenciam o crescimento de adoção das premissas do Relato Integrado pelas empresas do ISE, e que cerca de 85% destas realizam a asseguração de seus relatórios com profissionais externos, emitindo um parecer de forma limitada, utilizando-se, em sua maioria, a normativa NBC TO 3000, até mesmo pelas empresas de não auditorias. Ainda, evidencia-se que a maioria das empresas asseguram os fatores relacionados aos indicadores do GRI e apenas uma empresa realiza, especificamente, a asseguração do “framework” do RI. Tal resultado remete a necessidade de mais estudos sobre a temática. Desse modo, conclui-se que que a asseguração de relatórios voluntários está evoluindo, bem como a adoção do RI pelas empresas, denotando-se a expansão do campo para mais pesquisas e para a atuação da auditoria contábil e ambiental.

This study aims to analyze the audit criteria and procedures used to issue the assurance report of the Integrated Report (IR) of companies listed on B3's ISE 2020, considering that the market is increasingly demanding from larger companies and best practices environmental issues, as well as attesting to their reliability. The study counts with a qualitative, documentary and descriptive methodology. The results show the growth in the adoption of Integrated Reporting assumptions by the ISE companies, and that about 85% of these carry out the assurance of their reports with external professionals, issuing an opinion in a limited way, using, in its majority, the normative NBC TO 3000, up to even by non-audit companies. Furthermore, it is evident that most companies ensure the factors related to the GRI indicators and only one company specifically performs the assurance of the RI framework. This result points to the need for more studies on the subject. Thus, it is concluded that the assurance of voluntary reports is evolving, as well as the adoption of RI by companies, denoting the expansion of the field for more research and for the performance of accounting and environmental auditing.