Resumo

Título do Artigo

VARIABILIDADE ESPACIAL DO TEOR DE CLOROFILA EM FOLHAS DE TABACO VIRGÍNIA
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Palavras Chave

Tabaco; Teor de Clorofila; Geoestatística.
Tobacco; Chlorophyll Content; Geostatistics.

Área

Agronegócio

Tema

Inovação no Agronegócio

Autores

Nome
1 - Alencar Lucas Soares
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Colégio Politécnico da UFSM
2 - Regiane Aparecida Ferreira
Colégio Politécnico da UFSM - Politécnico
3 - Mirabor José Leite Junior
4 - Telmo jorge carneiro amado
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Ccr
5 - Lucio de Paula Amaral
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Centro de Ciências Rurais

Reumo

A produção de tabaco é uma das principais atividades da agricultura familiar na região Sul do Brasil, graças ao seu alto valor agregado e garantia de compra pelas empresas do setor, o que coloca o país como segundo maior produtor e maior exportador do mundo desta cultura. O objetivo deste trabalho é avaliar a variabilidade espacial do teor de clorofila e do número de folhas de plantas de tabaco, cultivadas com e sem aplicação de ferramentas de Agricultura de Precisão (AP). O estudo foi desenvolvido em uma área de cultivo de Tabaco Virgínia, no município de Agudo/RS. Foi utilizado um delineamento experimental Bifatorial em blocos casualizados, comparados dois manejos: implantação de tabaco com princípios de AP (correção do solo e adubação localizada) e implantação de tabaco com manejo tradicional (Fator 1) e dosagens de nitrogênio de 60, 100, 170, 200, 250 kg/ha (Fator 2). As medições do teor de clorofila e contagem do número de folhas aconteceram no 90° DAT, com Clorofilômetro SPAD, apenas no Tratamento 3 (170 kg/ha de nitrogênio), recomendação conforme ROLAS (2004). Os dados foram avaliados por meio da estatística descritiva e análise da dependência espacial, com base nos semivariogramas gerados a partir do software GS+ versão 7.0, onde se procedeu o ajuste dos semivariogramas, interpolação e validação cruzada para a geração de mapas de contorno para a delimitação de zonas homogêneas. Os resultados mostraram que teve existência de variabilidade espacial nas parcelas de teor de clorofila do bloco 1 e 3 com princípios de AP e no número de folhas do bloco 3 com princípios de AP e no manejo tradicional. Conclui-se que a identificação e determinação da variabilidade espacial do teor de clorofila e número de folhas das plantas de tabaco, juntamente com a análise geoestatística é uma ferramenta primordial para o desenvolvimento de mapas e definições de zonas de manejo, viabilizando a adoção de práticas da AP durante o ciclo de produção de cultura.
Tobacco production is one of the main activities of family farming in southern Brazil, thanks to its high added value and guaranteed purchase by companies in the sector, which places the country as the second largest producer and largest exporter of this crop in the world. The objective of this work is to evaluate the spatial variability of chlorophyll content and number of leaves of tobacco plants, cultivated with and without application of Precision Agriculture (PA) tools. The study was carried out in a Virginia tobacco growing area, in the city of Agudo/RS. A two-factor experimental design in randomized blocks was used, comparing two managements: tobacco implantation with AP principles (soil correction and localized fertilization) and tobacco implantation with traditional management (Factor 1) and nitrogen dosages of 60, 100, 170 , 200, 250 kg/ha (Factor 2). Measurements of chlorophyll content and counting the number of leaves took place at 90° DAT, with a SPAD Chlorophyllometer, only in Treatment 3 (170 kg/ha of nitrogen), as recommended by ROLAS (2004). Data were evaluated using descriptive statistics and spatial dependence analysis, based on semivariograms generated from the GS+ version 7.0 software, where semivariograms adjustment, interpolation and cross-validation were performed to generate contour maps for delimitation of homogeneous zones. The results showed that there was spatial variability in the chlorophyll content plots in block 1 and 3 with AP principles and in the number of leaves in block 3 with AP principles and in traditional management. It is concluded that the identification and determination of the spatial variability of chlorophyll content and number of leaves of tobacco plants, together with geostatistical analysis, is an essential tool for the development of maps and definitions of management zones, enabling the adoption of practices of PA during the crop production cycle.