Canais de comercialização; produção artesanal; Saúde pública.
Marketing channels; Artisanal cheese; Fair, Public health
Área
Sustentabilidade
Tema
Produção, Cadeia de Suprimento e Logística Sustentável
Autores
Nome
1 - VALERIA PINHEIRO BRACCINI Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Santa Maria
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2 - Janaína Balk Brandão -
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Reumo
A produção artesanal de queijos na região central do Rio Grande do Sul é uma herança da colonização. Além de servir como alimento, o queijo colonial comercializado pelos agricultores é um complemento de renda. Este artigo busca identificar os tipos de feirantes e a origem dos queijos comercializados em feiras de Santa Maria/RS. Para tanto,realizou-se uma revisão conceitual acerca das cadeias produtivas, das feiras e do queijo colonial. Através dos dados levantados pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Agroalimentares – GIPAG junto às feiras do município. Um recorte dos dados de produção de queijo colonial permitiu categorizar os feirantes de acordo com a origem do produto comercializado por eles, sendo: a) “Feirantes que comercializam queijos oriundos de produção própria”, b) “Feirante com venda de queijo oriundo de produção mista” e c) “Feirantes que revendem queijos produzidos por outros produtores” Através de entrevistas com três informantes qualificados, identificou-se as diferenças na cadeia produtiva de cada um desses grupos de feirantes. Conforme o resultado da pesquisa, foram identificados três canais de comercialização pelos quais os feirantes adquirem queijos em Santa Maria/RS, sendo eles empresas que são fiscalizadas por órgãos oficias estaduais, empresas que são fiscalizadas pelo órgão de vigilância municipal e empresas que não passam por nenhum tipo de fiscalização. As conclusões do trabalho dão conta de que as questões acerca da legalização da produção e estratégias de comercialização do queijo colonial são importantes do ponto de vista de saúde pública, no entanto, é necessário atender as demandas e as particularidades que os agricultores familiares têm em relação a um modo de produção historicamente constituído. Deste modo, o desafio é encontrar um meio termo em que não se perca o que foi constituído, preservando o histórico cultural da região, ao mesmo tempo em que as condições sanitárias adequadas sejam respeitadas.
Artisanal cheese production in the central region of Rio Grande do Sul is a legacy of colonization. In addition to serving as food, the colonial cheese marketed by farmers is a supplement to income. This article seeks to identify the types of marketers and the origin of cheeses sold in fairs of Santa Maria / RS. To this end, a conceptual review was carried out about the productive chains, fairs and colonial cheese. Through data collected by the Interdisciplinary Group of Agrifood Research - GIPAG at the fairs of the municipality. A clipping of the colonial cheese production data allowed the marketers to be categorized according to the origin of the product sold by them, as follows: a) “Marketers who sell cheese from their own production”, b) “Marketer selling cheese from production c) “Marketers who sell cheese produced by other producers” Through interviews with three qualified informants, the differences in the production chain of each of these groups of marketers were identified. According to the result of the research, three marketing channels were identified through which the marketers acquire cheese in Santa Maria / RS, being companies that are inspected by state official bodies, companies that are inspected by the municipal surveillance agency and companies that do not pass through. no supervision. The conclusions of the paper show that questions about the legalization of colonial cheese production and marketing strategies are important from the public health point of view, however, it is necessary to meet the demands and particularities that family farmers have regarding to a historically constituted mode of production. Thus, the challenge is to find a compromise in which the constitution is not lost, preserving the cultural history of the region, while respecting the proper sanitary conditions.