Resumo

Algumas empresas vêm adotando práticas de responsabilidade social corporativa por meio da promoção do bem estar social, alinhando-se dessa forma às novas demandas de mercado e da sociedade. Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas de responsabilidade social adotadas por uma rede de supermercados do interior do Rio Grande do Norte, durante a pandemia da Covid-19. A metodologia utilizada foi qualitativa e descritiva. Os dados foram obtidos por meio de pesquisa de campo, utilizando entrevista semiestruturada. Foram realizadas 15 entrevistas com gestores e colaboradores indicados pela Diretoria dos respectivos supermercados, com análise interpretativa dos dados. Os resultados indicam que as medidas de RSC adotadas, foram restritas às recomendações, orientações e exigências legais, comuns ou aplicáveis aos processos envolvidos na Atividade de Supermercados. Notou-se também uma certa resistência, a priori, por parte dos clientes que ainda insistem em agir em desacordo com os protocolos de segurança estabelecidos como medidas de prevenção à Covid-19. Desta forma, a pandemia não tornou as ações de responsabilidade social mais abrangentes para além do escopo legal.

Some companies have been adopting corporate social responsibility practices by promoting social welfare, thus aligning themselves with the new demands of the market and society. This work aims to analyze the social responsibility practices adopted by a supermarket chain in the interior of Rio Grande do Norte, during the Covid-19 pandemic. The methodology used was qualitative and descriptive. The data were obtained through field research, using semi-structured interviews. 15 interviews were conducted with managers and employees appointed by the Directorate of the respective supermarkets, with interpretative data analysis. The results indicate that the CSR measures adopted were restricted to recommendations, guidelines and legal requirements, common or applicable to the processes involved in the Supermarket Activity. There was also some resistance, a priori, on the part of customers who still insist on acting in disagreement with the security protocols established as preventive measures to Covid-19. In this way, the pandemic did not make social responsibility actions more comprehensive beyond the legal scope.