Resumo

A Amazônia brasileira sempre foi cenário de grandes discursões no mundo e no país devido a forma desenfreada de exploração acelerada da fauna e flora. Seja pelo extrativismo, queimadas, contrabando de animais e plantas de várias espécies, exploração de minérios. Um processo que se manifestou de forma marcante desde a década 1970, nos territórios amazónicos, contemplado projetos de hidrelétricas, mineração, pecuária e recentemente o agronegócio.

o tucumã é um potencial econômico, especialmente o tucumã arara, em função das preferências dos consumidores e a diversidade de frutos. No entanto vem sofrendo com o crescimento do agronocio na regiao, as árvores produtivas sendo derrubadas para abrir espaços para o agro.? Identificar a importância e o potencial econômico do tucumã arara, na região do Baixo Amazonas, no norte do Brasil.

O referencial teórico apresentado traz três abordagens, uma o potencial econômico do tucumazeiros para a região, não só para a região do Baixo Amazonas, mas para a região Norte por inteiro, as características da cultura e o desenvolvimento sustentável para desenvolver a região do Baixo Amazonas, canal de comercialização.

Os caminhos metodológicos adotado para esse trabalho foi à revisão bibliográfica e aplicação de questionários semiestruturados aos comerciantes, e verificar a procedência do abastecimento de frutos, a sazonalidade de preço e oferta de tucumã Arara e, outras informações associadas à comercialização. Foi realizado no município de Faro/PA, um levantamento dos dados dos agricultores familiares extrativistas que realizam o processo de extração da polpa do fruto de tucumanzeiro, o qual contou com 35 agricultores entrevistados das comunidades ribeinhas do AIbi, Ubim, São José Operário e Acural.

Os dados analisados em relação ao levantamento dos dados socioeconômicos aplicados, ou seja, realizados, foram analisados os dados de maior relevância, potencial econômico e que contribui para o desenvolvimento sustentável da região, ou seja, aqueles que podem refletir o perfil da agricultura familiar e ribeinhos, extrativista no processo da coleta e aquisição de frutos de tucumazeiros na comunidade.

O movimento de ocupação nos territórios amazônicos apresenta dificuldades para desenvolver as necessidades das comunidades rurais ribeirinhas, especialmente as localizadas na região do Baixo Amazonas, no estado do Pará, que trabalham com o extrativismo na região. Os ribeirinhos, em sua maioria são sócios associações ou de cooperativas, que trabalham com a cultura do tucumã, no manejo da floresta, onde em grande parte, o tucumã nasce aleatório com a ajuda da natureza e outros são plantados com a intervenção do homem.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edições 70, Lisboa- Portugal, 2010 BELTRAME, D.M.; OLIVEIRA, C.N.S., CORADIN, L. Biodiversidade brasileira: novas possibilidades e oportunidades. Ministério da Educação (no prelo), 2018 GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008 GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa Qualitativa - tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas. São Paulo: RAE, v. 35, p. 20-29, maio/jun. 1995.