Resumo

Título do Artigo

AS ATIVIDADES DE AVENTURA E O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL - RS
Abrir Arquivo

Palavras Chave

Turismo Rural; Sustentabilidade; Desenvolvimento Econômico
Rural Tourism; Sustainable; Economic Development

Área

Sustentabilidade

Tema

Temas Emergentes em Sustentabilidade

Autores


Warning: Undefined array key "adm" in /home/storage/6/83/3f/ecoinovar/public_html/8ecoinovar/trabalho.php on line 1388

Warning: Undefined array key "adm" in /home/storage/6/83/3f/ecoinovar/public_html/8ecoinovar/trabalho.php on line 1388

Warning: Undefined array key "adm" in /home/storage/6/83/3f/ecoinovar/public_html/8ecoinovar/trabalho.php on line 1388
Nome
1 - Luana Camila Capitani
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - UFSM, Santa Maria
2 - Clarice Bastarz
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Departamento de Turismo
3 - Renata Camargo
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Centro de Ciências Sociais e Humanas

Reumo

A inviabilidade a longo prazo de atividades turísticas com viés extremamente economicista, tem fomentado o repensar o turismo, tanto como estratégia de desenvolvimento sustentável, quanto de conservação dos recursos naturais e como ação social. As atividades de aventura emergem como possibilidade de valorização dos recursos naturais, paisagens, pessoas, e da economia rural regional. Nesse contexto, o presente trabalho objetivou conhecer, através de análise bibliográfica exploratória, o panorama das atividades de aventura na Região Central do RS. Foram analisadas as produções científicas disponíveis no Portal de Periódicos Capes, e repositórios da UFSM, UNIFRA e UFRGS, de junho a julho de 2019, tendo como termos de busca: “atividades de aventura”, “esporte na natureza” e “aventura e turismo rural”. As atividades citadas foram associadas às modalidades consideradas pela ABETA (Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura). A pesquisa encontrou oito trabalhos, publicados de 2007 a 2014. Foram descritas 22 modalidades de atividades de aventura ocorrendo na Região Central do RS, 17 condizentes às modalidades da ABETA. A atividade mais frequente descrita foi caminhada (23%), seguida de observação da vida silvestre (17%), escalada (14%) e canoagem (11,2%). Apesar do número considerável de atividades existentes, os autores são unânimes quanto ao subaproveitamento do potencial e a falta de organização e infraestrutura geral do setor. A maioria dos autores reconhece o rural como território das atividades de aventura. O turismo de aventura é descrito como potencial promotor de capital social e de desenvolvimento rural. Não há, no entanto, uma associação clara entre as atividades implementadas e o desenvolvimento rural regional, em função, principalmente, da falta de vínculo entre produtores e participantes, da falta de infraestrutura, do subaproveitamento do potencial das paisagens, e da falta de apoio ao setor.
The long-term unfeasibility of tourism activities with extremely economic bias, has promoted the rethinking of tourism, both as a strategy for sustainable development, as a conservation of natural resources, and as social action. Adventure activities emerge as a possibility of valuing the natural resources, landscapes, people, and the regional rural economy. In this context, the present work aimed to know, through exploratory bibliographic analysis, the panorama of adventure activities in the Central Region of RS. We analyzed the scientific productions available on the Capes Journal Portal, and repositories of UFSM, UNIFRA and UFRGS, from June to July 2019, having as search terms: “adventure activities”, “sport in nature” and “adventure and rural tourism”. The activities mentioned were associated with the modalities considered by ABETA (Brazilian Association of Ecotourism and Adventure Tourism Companies). The research found eight papers, published from 2007 to 2014. Twenty-two types of adventure activities were described taking place in the Central Region of Rio Grande do Sul, 17 consistent with the ABETA modalities. The most frequent activity described was walking (23%), followed by wildlife observation (17%), climbing (14%) and canoeing (11.2%). Despite the considerable number of existing activities, the authors are unanimous regarding the underutilization of the potential and the lack of organization and general infrastructure of the sector. Most authors recognize the rural as the territory of adventure activities. However, there is no clear association between the implemented activities and regional rural development, mainly due to the lack of link between producers and participants, the lack of infrastructure, the underutilization of landscapes potential, and the lack of support to the sector.