Resumo

Título do Artigo

Avaliação das ciclovias por usuários em uma cidade de porte médio no sul do Brasil
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Palavras Chave

Bicicleta, Ciclovias, Transporte Sustentável, Transporte alternativo.
Bicycle, Bikeways, Sustainable transport, Alternative transport.

Área

Sustentabilidade

Tema

Operações, Cadeia de Suprimento e Logística Sustentáveis

Autores

Nome
1 - LEONIDAS DRAWANZ FERREIRA
UFPEL - Universidade Federal de Pelotas - Centro de Engenharias
2 - Stela Xavier Terra
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Escola de Engenharia
3 - Patrícia Costa Duarte
UFPEL - Universidade Federal de Pelotas - CEng - Centro de Engenharias

Reumo

Em meio ao caos dos engarrafamentos no trânsito a bicicleta surge como alternativa não só pela agilidade e facilidade de acesso aos destinos, como também por uma questão de qualidade de vida. Além da qualidade estrutural das vias, outro fator determinante que deve ser levado em conta para que haja um maior número de usuários é o quão segura as pessoas se sentem ao pedalar, principalmente, porque quanto mais seguro um ciclista se sentir, mais frequentemente ele irá utilizar as vias (ROSSETTI et al., 2018). Diante do exposto, o presente trabalho visa fomentar a discussão da mobilidade urbana pelo modal da bicicleta. A pesquisa tem caráter descritivo em relação aos objetivos, e como procedimento metodológico foi realizado survey, além de uma pesquisa bibliográfica exploratória e documental, na qual coletou-se informações junto a prefeitura municipal. No que tange à satisfação com a segurança fornecida pelos dispositivos instalados nas vias do município, os ciclistas responderam: não se sentem seguros (51%); depende da via (40%); e sim, sentem-se seguros (9%). Verificou-se ainda que 58% dos usuários evitam percorrer determinadas ruas, das quais não possuem ciclovias ou ciclofaixas. Foi possível concluir que a população de ciclistas da cidade usa, predominantemente, a bicicleta como meio de deslocamento alternativo para viagens entre instituição de ensino e trabalho. Portanto, embora as viagens de bicicleta atualmente correspondam à 5,52% dos deslocamentos diários feitos pela população do município, os usuários enfrentam situações precárias em boa parte das vias disponibilizadas para tal modal de transporte.
Amid the chaos of traffic jams, bicycles appear as an alternative not only for the agility and ease of access to destinations but also as a matter of quality of life. In addition to the structural quality of the roads, another determining factor that must be taken into account in order to have a greater number of users is how safe people feel when cycling, mainly, because the safer the cyclists feel, the more often they will use their bicycles (ROSSETTI et al., 2018). In view of the above, the present work aims to foster the discussion of urban mobility by bicycle mode. The research has a descriptive character in relation to the objectives, and as a methodological procedure a survey was carried out, in addition to an exploratory and documentary bibliographic research, in which information was collected from the city hall. Regarding satisfaction with the safety provided by the devices installed on the city's roads, cyclists responded: they do not feel safe (51%); depends on the route (40%); and yes, they feel safe (9%). It was also found that 58% of users avoid certain streets, which do not have bike paths or lanes. It was possible to conclude that the population of cyclists in the city uses the bicycle, predominantly, as an alternative means of travel for trips between educational and work institutions. Therefore, although bicycle travel currently corresponds to 5.52% of daily commuting by the population of this municipality, users face precarious situations in most of the routes available for such a mode of personal mobility.