Resumo

Este artigo tem como objetivo principal investigar a relação existente entre a percepção do bem-estar dos brasileiros e as políticas públicas no período de 2017 a 2020. Para atender o objetivo proposto, primeiro refletimos sobre as políticas públicas como difusão do bem-estar educação em espaços não escolares; depois discutimos os conceitos de bem-estar e felicidade, que tratamos como sinônimos; por fim, apresentamos os resultados encontrados no survey da sétima onda da Pesquisa Mundial de Valores (WVS, 2017-2020). A pesquisa configura-se como quantitativa, os dados foram coletados por meio de

Problema de Pesquisa: . Se a pobreza e a desigualdade afetam a felicidade, pode ser verdade também que esta mesma felicidade pode estar afetando a crença na condução das políticas públicas no Brasil. Objetivo:investigar a relação existente entre a percepção do bem-estar dos brasileiros e as políticas públicas no período de 2017 a 2020

POLÍTICAS PÚBLICAS E BEM-ESTAR Nesta mesma linha de pensamento, Carballo (2015) afirma que as políticas públicas devem maximizar uma função de bem-estar social e claramente, a busca pela felicidade está ligada ao desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o tipo de políticas e a forma como são executadas dependerá, das áreas em que as pessoas sentem maiores deficiências. O governo tem papel preponderante para o bem-estar da população e por meio das políticas públicas pode formular ações que auxiliem a sociedade a ter uma vida aceitável e, proporcionar felicidade ao povo.

A pesquisa configura-se como quantitativa, os dados foram coletados por meio de survey e utilizamos os dados da 7ª (2017-2020) Ondas da Pesquisa Mundial de Valores (World Values Survey/WVS).

Verificamos a distribuição dos brasileiros em relação à satisfação com a vida, no período de 2017-2020. Podemos intuir que a grande maioria dos brasileiros se concebem satisfeitos com a vida que levam. Em seguida relacionamos a satisfação com a vida dos brasileiros e a uma questão importante de políticas públicas: Neste seguimento, haverá uma tendência de aumentar a satisfação com a vida na medida em que aumenta também a importância atribuída as políticas públicas.

Como afirma Carballo (2015), que “países vivendo na pobreza sofrem vários tipos de privação: de comida, de trabalho, salários inadequados, acesso à saúde, moradia, água potável, entre outros e que o tipo de políticas e a forma como são executadas dependerá, então, de tomar nota das áreas em que as pessoas sentem maiores deficiências. É possível intuir, com base nos resultados apurados, que a satisfação com a vida tem uma associação positiva com as políticas públicas. Em síntese, as políticas públicas são indutoras de bem-estar dos brasileiros no período de 2017-2020.

CARBALLO, Marita. La felicidad de la naciones: claves para un mundo mejor. Buenos Aires: Sudamericana, 2015. E-Book (não paginado). DIENER, E. et al. Subjective well- being: Three decades of progress. Psychological Bulletin, v. 125, 1999. SELIGMAN. M. A visionary new understanding of happiness and well-being. New York: Free Press, 2011. SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão de literatura. Sociologia, Porto Alegre, ano 8, p. 20-45, jul/dez.2006.