Coevolução; Teoria Institucional; China
Coevolution; Institutional Theory; China
Área
Internacionalização
Tema
Estudos sobre a China
Autores
Nome
1 -
Soraya de Souza Soares
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Campus Santa Maria
2 -
Flavia Luciane Scherer
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Centro de Ciências Sociais e Humanas
3 -
Natália Pavanelo Pivetta
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - Centro de Ciências Sociais e Humanas
4 -
Ana Carolina Constante Costa
Reumo
A inserção em mercados internacionais é uma estratégia adotada por empresas de diferentes tamanhos e setores da economia para alcançar benefícios que não são possíveis apenas no mercado interno. Acessar mercados internacionais torna as empresas mais competitivas tanto internamente quanto externamente (BIGGI; SILVA; VERDU, 2016; VERDU; BULGACOV, 2012). Em atividades internacionais, empresas buscam oportunidades para crescer e se desenvolver de maneira sustentável (PEREIRA; VERDU, 2015).
A problemática levantada no presente estudo é a seguinte: “De que forma empresa, setor e ambiente institucional coevoluíram no contexto da internacionalização da carne brasileira?” O estudo teve como base a Teoria Institucional por sua ênfase inicial nos aspectos amplos das estruturas institucionais, incluindo economia, sistemas políticos, jurídicos, sistemas de linguagem e interação social (SCOTT, 2014).
2.1 TEORIA DA COEVOLUÇÃO - PERSPECTIVA COEVOLUTIVA
2.2 TEORIA INSTITUCIONAL
2.2.1 NÍVEL MACRO: INSTITUCIONALIZAÇÃO NO CONTEXTO DA INTERNACIONALIZAÇÃO
2.1.2. NÍVEL MESO: O SETOR NO CONTEXTO DA INTERNACIONALIZAÇÃO
2.2.3 NÍVEL MICRO – AS EMPRESAS
A pesquisa é de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, tendo em vista que se pretende identificar, descrever e analisar de que forma empresa, setor e ambiente institucional coevoluíram no contexto da internacionalização da carne bovina brasileira. Em relação à estratégia de pesquisa, optou-se por realizar um estudo de caso na empresa Alfa, de grande porte, atuante no setor do agronegócio, com foco na exportação de carnes para a China. A análise dos dados foi embasada na obra de Laurence Bardin (2016). As entrevistas foram transcritas e incluídas no software ATLAS.ti (versão 9).
Nesse estudo, é destacada a importância de compreender como as organizações se adaptam e evoluem em um ambiente em constante mudança, através de suas interações com ele. Ou seja, com foco na empresa Alfa foi observado que a coevolução é vista como uma perspectiva importante para entender a dinâmica de mudanças no ambiente e as respostas organizacionais a elas, considerando o efeito mútuo, simultâneo, atrasado e alinhado dessas mudanças. Respondendo a problemática levantada, “De que forma empresa, setor e ambiente institucional coevoluíram no contexto da internacionalização da carne brasileira?
Foi visto que para ambos os níveis a adaptação é necessária, desde o de maior destaque, o macro, quando o governo impõe suas regras e acordos, no caso do Brasil por questões ideológicas e políticas não fundamentadas, e sim por pura visão de um governante que preferia fomentar um sentimento anti-China, a sinofobia contra um dos maiores investidores da economia brasileira, Até os níveis meso e micro, quando a empresa Alfa se adaptou nos momentos de crise, soube aproveitar as oportunidades e se legitimar dentro do setor a qual faz parte.
DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields. American Sociological Review, p. 147-160, 1983.
SCHERER, Flavia Luciane. Negócios Internacionais: a consolidação de empresas brasileiras de construção pesada em mercados externos. 338 f. Tese (Doutorado) - Curso de PPGA em Administração, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte - MG, 2007.
SCOTT, W. R. Institutions and Organizations: Ideas, Interests, and Identities. 4th ed. Stanford University - Sage Publications, Thousand Oaks, 2014.